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Revista Globo Ciência
Ano 5 - Dezembro 1995 - Nº 53 - Pág. 04
(Cláudio Fragata)
 

O Físico Sadao Mori, um dos idealizadores do parque científico Tecnorama, em Águas de Lindóia, SP, explica quais são as forças que fazem o brinquedo alçar vôo.

Se empinarmos uma pipa sem vento, ela cai, devido à força da gravidade. Uma pipa solta, sem linha, empurrada pelo vento, acompanha o movimento da corrente de ar (2). A força aplicada pela linha impede o movimento da pipa a favor do vento, ao mesmo tempo que lhe dá a inclinação adequada. Esta deve ser exata para que o vento empurre o conjunto obliquamente para cima, aplicando uma força (F), contrária ao efeito do peso (P) e da força tensora da linha (T), resultando num equilíbrio ideal (3). 

Apesar desta característica camaleônica, existem tipos tradicionais de pipas que servem sempre de base para os mais vertiginosos vôos da imaginação de pipeiros e eloistas. Voce relaciona seis deles: as pipas planas, as mais próximas das ancestrais chinesas, as curvas, as celulares, os parafólios, os sleds ou capuchetas e os múltiplos ou trens. 

Há em toda esta história, porém, uma condição inflexível: a pipa pode ter formas arrojadas e cores vibrantes, comparáveis a um móbile de Alexander Calder ou um quadro de Picasso, mas se não alçar vôo, pouco adiantará tanto requinte. Nada mais melancólico do que uma pipa no chão. Para que ela alcance alturas celestiais, é preciso que algumas leis da física dêem a sua contribuição. "A relação entre a força do vento e a tensão da linha é a condição determinante para se empinar uma pipa", explica o físico Aníbal de Figueiredo, que divide o tempo entre o magistério e seu ateliê de brinquedos científicos. "Os vetores formados pela corrente de ar e a linha têm como resultado o movimento vertical ascendente que faz a pipa subir."

 
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